quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Tudo é vaidade

Eu sempre me achei meio magrinho assumo, mas nunca chegei a um grau de vaidade que me fizesse ter que ir além do que minha integridade física agüenta... Como malhar por exemplo. Os inquilinos de academia por favor me perdoem, mas exercícios repetitivos nunca foram muito divertidos pra quem gosta de raciocinar. Não, eu não pertenço a "Geração Fitness", mas parabéns a vocês que tem tanta disposição e tempo livre. Deixem-me apenas com as barras de cereal ok? Outros que também acham que malhar é um consumo de tempo um tanto efêmero resolvem obter um resultado mais eficaz e rápido usando anabolizates... (Eita assunto chato! todo mundo fala disso e eu aqui no observatório repetindo as mesma lezeiras) Mas que fica bonito, isso fica! Não fosse por parecer que se tem uma íngua no sovaco, alguns inclusive parecem que querem içar vôo por andarem com os braços tão abertos (e existem boatos de que causa impotencia sexual... eu não me atreveria). A vaidade em si é alguma coisa da qual ninguém está livre. Há quem diga, por exemplo, que meus três banhos diários são de extrema vaidade! Que seja, não to com vontade de me defender, só acho que os que leram "o pequeno príncipe" quando foram alfabetizados sabem que o essencial é invisível aos olhos (Né Antoine de Saint-Exupéry?). O problema é que esses aminoácidos não fazem o pensamento desenvolver. Eu me pergunto... como é que alguém fica bonito? O cara no link abaixo resolveu cortar a perna nesse intento (deixa ele na onda dele eu gosto da minha perna) Mas eu não vou ditar nenhum axioma de beleza. Aqui é somente um observatório. Sem querer contanminar o "bom gosto" de ninguém eu só gostaria de direcionar os olhos pra algo mais imperecível...
Pois como diria um grande amigo meu chamado Vinícius Gomes (e eu to no meu blog e cito quem eu quiser nessa porcaria) "A beleza é passageira mais a feiura é eterna"

quanto a mim?
Eu vou ficar no meu observatório contemplando a imensidão...

http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=3047

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Eu, interesseiro.

Alguns pensam que existem pessoas iluminadas no mundo que não constroem relações por interesse, francamente... Eu desconfio, inclusive e principalmente do Dalai Lama. O tal do amor incondicional é uma utopia tão perversa que faz enlouquecer aqueles que se metem a besta com ele. Caro leitor, não quero em hipótese alguma levantar uma argumentação irônica e extremamente pessimista, mas o grande problema é que não existe relação inter-pessoal sem interesse na balança e é só ver como são raros casamentos entre pessoas de círculos sociais diferentes... Um grande poeta (certamente embriagado) nos presenteia com a constatação de que no fim das contas a única companhia que temos é a da ingratidão (é por ai né Augusto dos anjos?). Porém não sejamos fatalistas. Os interesses por muitas vezes são motivados por dinheiro isso é bem verdade não sejamos hipócritas (até porque os hipócritas eram ótimos atores e isso é coisa rara hoje em dia) e também é fato que existe uma espécie de filtro que seleciona que pessoas que merecem ou não participar do círculo, acha ridículo? Atire a primeira pedra. Mas com toda falsidade, e não é pouca, ainda existe aquele interesse com o qual eu ainda me iludo concebendo como saudável. Existem proveitos nas relações que não se estabelecem sobre o poder financeiro ou fama ou ainda conhecimento de qualquer que seja a área. Existe também e isso é a minha última esperança de achar que o ser humano presta pra alguma coisa, o interesse na pessoa em si. Existem pessoas cuja maior riqueza é a sua própria essência (não é por nada não, mas essas me interessam) e um segundo grupo de pessoas, que não são só inteligentes ou espertas, mas também são sábias. Pessoas sábias que são extremamente interesseiras e que com uma ganância não crível ficam à espreita esperando a primeira oportunidade de encontrar alguém com quem se possa enriquecer o espírito e nisso eu sou interesseiro. Assumo. Eu bem que poderia ser um desses dois seres em um só, mas...

Deixe-me apenas continuar no meu observatório contemplando a imensidão...