Observatório
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
25 de dezembro
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Maçã do amor.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Pouca Vergonha
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Viver dói.
As vezes eu vou dormir com uma dor no peito, desejando não ter que acordar no outro dia, mas não tem jeito... uma hora eu tenho que levantar da cama, e por mais que eu não esteja tão simpático comigo mesmo, eu tenho que olhar meu rosto no espelho e pra aquela cara inchada de quem dormiu a noite toda e acordou cansado de novo. Depois desse confronto é só ligar o automático e fazer o necessário pra continuar levando a dia. As vezes a máquina da "tilt", principalmente nos momentos em que se para pra pensar. Só ai eu que eu me dou conta do quanto minha vida é frustrada e o quanto eu já deixei de sonhar ao longo desses meus poucos anos de vida (quantos não seriam os sonhos perdidos se fossem muitos os anos). Não posso reclamar da vida... afinal vivo. Não se destrata assim quem sempre lhe deu oportunidade de existir, mas minha vida não tem sido nada do que eu imaginei. Nenhum sonho, nenhum amor, nenhum motivo... não pude escolher nada até agora. Talvez eu não tenha direito sobre minha vida, talvez seja até mesmo prisioneiro dessa condição afinal, há alguma forma de existir sem vida? Uma coisa é certa: quando eu coloco essa dor de viver entre letras é como se estivesse vendo a cara da dor. Eu sei que ela não vai doer menos por isso, nem vai deixar de me maltratar tanto, o que eu tenho, pelo menos, é uma forma razoável de assumir que viver dói e de doer por mais um dia.
Ainda assim é no mínimo ingênuo conceber uma boa forma de encarar a vida crua. Talvez o fenômeno da vida seja parecido com uma luta em que um pugilista sobe no ringue certo que vai apanhar até o nocaute e ainda assim não desiste de arriscar alguns socos. Os socos do seu adversário doem bem mais. Deus me preserve da ingrata missão de achar um sentido pra vida. Eu só sei que vivo porque não tenho como fugir disso ainda que corte meus pulsos. O mistério de existir está muito longe da minha cabeça tão miúda...
Então vou ficar por aqui...
Contemplando a imensidão.
domingo, 21 de fevereiro de 2010
dale Chico Bento!
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Festival de verão de onde mesmo?
Mesmo com tudo isso eu tenho que agradeçer a essa galera pois "Aprimorar a paciência requer alguém que nos faça mal" né Dalai Lama?
Eu repito que não vou, se você for faz o favor de dizer a Ivete que ta mais fácil achar o Osama Bin Laden do que a tal Dalila que ela tanto manda buscar rsrsrsrsrs
Vale acrescentar que a gelera que vem tocar aqui não tem nada a ver com isso e que todo esse pessoal competente só ta fazendo o trabalho pelo qual foi pago, mas eu sou obrigado a observar que por incrível que pareça não tem nenhuma orquestra de frevo tocando na *$!#§ do festival de verão do Recife... estranho né?
Só me resta ficar aqui no meu observatório comtemplando a imensidão...
Neo Neo
fazêoque?!?
Vou ficar nesse meu observatório comtemplando a imensidão!
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Um dia eu chego lá...
Todo mundo tem o mesmo sonho clichê de um dia chegar lá, inclusive eu, mas onde diabo fica esse lá? O que determina esse alvo, o “Lá”, é um fator variante peculiar de quem quer alcançá-lo. Para alguns “Lá” é um salário de três, quatro, cinco... Dez mil. Simples assim, mas o meu “Lá” não é tão perto, na verdade não seria vendido nem por centenas de milhares, mas um dia eu chego lá. É parecido com vencer na vida. Vencer na vida é comprar um carro do ano todo ano, uma casa em um bairro nobre e outra na praia, montar um bom guarda roupa, ir a reuniões sociais importantes, comprar amigos submissos e tudo regado a wiskey com gelo de água de côco? Eu quero um pouco mais que isso... Meus padrões são elevados demais pra essa sociedade idiota, desculpem-me a falta de modéstia, mas é a mais pura verdade. O que quero na verdade é tão pequeno e tão raro quanto um diamante azul, não quero glória, pois quem busca somente a glória não a merece (né Mário Quintana?) prosperidade também é muito relativo (eu só quero se for a do dicionário de latim “prosperitas – prosperidade; felicidade).
Acho que a algum tempo as pessoas não precisavam de tanta coisa ao seu redor para serem felizes, talvez porque seus corações fossem menos vazios...
Mas o que me fere os olhos ao observar é que as pessoas querem chegar “Lá” como se estivessem numa corrida de demolição e não olham para os lados. Pouco me importa o sonho da tua vida somente não atropele ninguém para consegui-lo. A vida não é uma competição!
Mas... enquanto eu não chego lá eu fico por aqui no meu observatório contemplando a imensidão.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Sobre os romanticos...
- Uma maçãzinha meu amor?
- Lógico minha linda Eva!
(Lascou!)
Os românticos não pensam muito antes de agir e isso é que complica a situação tornando a vida dos apaixonados numa tragicomédia. Quem nunca escreveu uma carta de amor daquelas ridículas (hein Fernando Pessoa?). Eu não sou aquele amante à moda antiga do tipo que ainda manda flores, mas acredito que até mesmo eu com toda essa inclinação "cult" posso ser um dos caras mais bregas do mundo caso pegue essa virose. Mas como eu ia falando... falar é bem mais simples. Vinícius de Moraes escreveu o Soneto de Fidelidade, mas dizem as más línguas que ele só era fiel ao o Wisky "O Wisky é o melhor amigo do homem, é o cachorro engarrafado." To chegando à conclusão que o amor ta bem longe daquilo que os românticos pintam. Talvez pouquíssimas coisas que os românticos pintam podem ser levadas em consideração. Eu poderia até me atrever a dizer que um romântico não ama alguém necessariamente, mas ama a própria situação caótica da paixão, mas ai vocês me pediriam argumentos, fontes, exemplos um monte de quinquilharias pra sustentar o meu discurso e... eu não to afim não.
Por isso eu somente fico no meu observatório contemplando a imensidão.
http://www.youtube.com/watch?v=rM_l17HFr54